Quando falamos em acessibilidade já imaginamos um cadeirante. Mas esse é apenas umas das preocupações que seu condomínio precisa ter. O assunto é muito mais abrangente e, por isso,, a partir de 2020, todos os novos empreendimentos residenciais deverão ser acessíveis, de acordo com a Lei Brasileira de inclusão – LBI.
Acessibilidade para quem?
Dessa maneira, a acessibilidade no condomínio deve considerar pessoas com mobilidade reduzida, deficientes visuais e auditivos, idosos, gestantes, mães com criança de colo e até mesmo pessoas que tenham mobilidade reduzida por tempo limitado – que tenha sofrido alguma fratura ou passado por alguma cirurgia, por exemplo.
Obras para promover acessibilidade
A aprovação pela assembleia é uma dúvida muito comum dos síndicos quando o assunto é obras para promover acessibilidade. Afinal, é preciso que a assembleia aprove esse tipo de obra? Não é necessário por se tratar de uma questão legal. Isso porque trata-se de uma determinação da legislação e não de uma obra de embelezamento ou de manutenção do condomínio.
Entretanto, é importante que você mantenha os moradores informados e sempre é uma boa ideia convocar uma assembleia para para explicar as necessidades legais e sociais e resolver questões como o orçamento da obra.
Como definir prioridades?
Existem condomínios que precisam realizar diversas melhorias relacionadas à acessibilidade. Mas como fazer a priorização? Pense quais são as obras que têm baixo custo, mas que são de alto impacto e que irão trazer benefícios imediatos aos moradores. Normalmente criar rampas de acesso nas áreas comum são boas escolhas para começar.
Além de promover a cidadania e melhor muito a qualidade de vidas de muitos moradores, a promoção da acessibilidade no condomínio contribui para sua valorização. Afinal, existe um público enorme que precisam acessibilidade e que, muitas vezes deixam de alugar ou comprar uma unidade por negligência neste assunto.
