Um dos principais desafios de se viver em um condomínio são os conflitos que rotineiramente surgem entre os moradores. E isso, de certa forma, é natural. Afinal, cada pessoa tem sua maneira de enxergar o mundo e lidar com cada situação. Algumas coisas são resolvidas de forma rápida, uma ligação ou uma conversa no elevador já resolvem.
Mas e quando o atrito é muito grande e nenhuma das partes quer ceder? Em muitos casos, a situação é levada para justiça, um processo moroso, caro e que sempre traz muita dor de cabeça. O melhor caminho é tentar uma conciliação. Por isso, a Invicta Garantidora vai apresentar a melhores práticas para solucionar conflitos no condomínio.
A velha e boa conversa
Antes de qualquer medida mais radical, a primeira coisa a se fazer é chamar os moradores que entram em conflito para conversar. Faça uma conversa individual com cada um deles, para ouvir seus argumentos. Reflita sobre o assunto e pense em algumas soluções, sempre usando o regimento interno como guia. Em seguida, convide as duas partes para uma conversa em um ambiente neutro.
Explique que o objetivo da conversa é se chegar a um acordo, que cada um deve respeitar a vez do outro de falar e que ofensas só pioram a situação. Nessa conversa, proponha algumas soluções que você tenha pensando.
Mostre exemplo de outros condomínios
Outra ideia é procurar por problemas semelhantes em outros condomínios e ver o que foi feito para resolver. Converse com síndicos da vizinhança e peça alguns conselhos. Você pode usar esses exemplos como argumentos para resolver a situação. Por exemplo “ eu conversei com vários síndicos e dois me disseram que também passaram por essa situação que ela foi resolvida de tal maneira”.
A mediação é a melhor solução
Antes de levar a situação à justiça, e isso acontece muitas vezes, tente resolver através da mediação. Convide uma pessoa de fora do condomínio, que tenha experiência com esse tipo de coisa e que seja completamente neutra. Ela irá ouvir as partes e propor acordos que satisfaçam os dois moradores. Tudo deve ser documentado em ata e assinado pelos moradores para que não haja questionamentos futuros. Essa é sempre uma alternativa melhor que a ir à justiça.
