A quantidade de pets no Brasil não para de crescer. Basta caminhar um pouco pela rua para perceber como as pessoas estão, cada vez, com um animalzinho para chamar de seu. Prova disso é que o Brasil é quarto país do mundo em número de pets, são mais de 132 milhões segundo os dados do CENSO 2013.
Sendo assim, os condomínios precisam estar preparados para essa realidade e definir regras claras e razoáveis para que a convivências com os pets seja a mais tranquila e saudável possível. Mesmo tendo muita gente que não gosta, criar uma disposição nas convenções condominiais que proíba pets é perda de tempo. O entendimento dos juízes é de que ter um animal de estimação é direito de qualquer cidadão.
Regimento interno
Dessa maneira, a melhor solução mesmo é criar um regimento interno bastante claro e abrangente para que não haja dúvida quanto às regras e que elas deem conta de grande parte das situações. A Invicta Garantidora separou para você alguns pontos importantes que devem ser considerados neste regimento.
- Quais são as áreas onde os animais podem circular?
- Os moradores acompanhados de pets podem usar o elevador social?
- É preciso usar guia e coleira?
- O que acontece se o animal fizer necessidades nas áreas comuns?
- Como deve ser tratado o assunto barulho?
Barulho é a principal reclamação
Nos condomínios é unanimidade, o barulho de latidos é a principal reclamação dos moradores. Aqui o bom senso é o mais importante. Um cachorro late e isso é normal. Não se pode multar um morador por alguns eventuais latidos. O que não pode acontecer é que esse latido seja persistente e aconteça por um período grande de tempo.
Nesses casos, o fundamental que as reclamações sejam anotadas no caderno para que o síndico possa, primeiramente conversar com o morador e, se não adiantar, aplicar uma multa. Em casos extremos, em que o cachorro fica sozinho e latindo o dia todo, é possível fazer uma denúncia por maus tratos. Afinal, se o pet passa o dia todo sozinho e latindo, é sinal de que ele não se está feliz.
